segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

COMO ADMINISTRAR MINHAS FINANÇAS

INVESTIR X AMORTIZAR AS DÍVIDAS – ESTRATÉGIAS BÁSICAS


Aprender a investir o seu dinheiro é uma das lições mais importantes da vida. 


Você não precisa ter feito faculdade para começar a investir, de fato, você nem precisa ser um graduado do ensino médio.

Você só precisa ter uma compreensão básica do negócio e ter a confiança para fazer um plano - considerá-lo um plano de negócios para sua vida. Você pode fazê-lo.



PORQUE INVESTIR PODE SER ASSUSTADOR


Para muitos de nós, dinheiro e investimentos não foram discutidos em casa. Essas matérias podem ainda ser um tabu dentro de certos núcleos familiares - muito possivelmente, em domicílios que não têm muito dinheiro ou investimentos.


Se seus pais ou seus familiares, parentes, não são financeiramente independentes, eles provavelmente não puderam lhe dar um bom conselho financeiro (apesar de suas melhores intenções).

E mesmo se sua família é bem de vida, não há nenhuma garantia de que o seu aconselhamento financeiro faz sentido para você.


A maioria dos pais incentivam seus filhos a comprar uma casa durante o pico da bolha imobiliária, porque em suas vidas, esse era o grande sonho, o grande desafio.
Hoje em dia isso é bem diferente, visto que o ato de comprar uma casa não é mais tão difícil assim.


Bem, dito tudo isso, vamos falar do primeiro investimento que você vai fazer -  provavelmente será o mais difícil.



 O OBJETIVO DO INVESTIMENTO


Logicamente, todo mundo tem metas financeiras diferentes - e quanto mais você aprende, mais confiante você vai ser para determinar o seu próprio caminho. Mas aqui está uma meta financeira básica, para a maioria das pessoas:


- Ao longo de décadas de trabalho duro, eu gostaria de fazer mais dinheiro do que eu gasto e investir a diferença.

- No momento em que eu me aposentar, eu gostaria que meus investimentos gerassem dinheiro suficiente - por meio de dividendos ou juros – para que eu possa viver deste lucro sem ter que vender meus títulos.


Observe que nas duas metas o ponto em comum é sobre o trabalho duro, o trabalho comum do osso dia a dia, pois é para você que trabalha normalmente que eu escrevo agora.


 Se você está esperando fazer um pouquinho de dinheiro e transformá-lo em uma fortuna no mercado de ações, ou investindo no Tesouro Direto, ou qualquer outro tipo de investimento você pode parar de ler agora, este artigo não foi escrito para você.


 Mas se você pretende trabalhar por algumas décadas, e quer ter certeza de que você não tem que trabalhar até o final da vida, você precisa gastar menos do que você ganha e investir a diferença.


Além disso, você vai perceber que este objetivo não significa que você deva vender seus títulos, suas ações. As pessoas ricas não vendem seus bens para gastar dinheiro - se o fizessem, não teriam como serem ricos por muito tempo.

Eles ficam ricos porque seus ativos fornecem fluxo de caixa suficiente para sustentar seu estilo de vida. E estes ativos de geração de renda, por meio de um planejamento cuidadoso, pode ser passado de geração em geração.


Desfrutar dos seus melhores anos de vida, vivendo de seus investimentos - e ter sobrado algo para deixar aos seus entes queridos - é algo que todos os investidores devem aspirar. Pode não ser possível para todos, mas é a atitude certa.



EM QUE DEVO INVESTIR?


Os investimentos mais comuns são ações e títulos, que a maioria dos consultores financeiros concordam deve ser realizada em alguma proporção com base em suas circunstâncias pessoais.

Ações representam a propriedade parcial de uma empresa e os títulos são uma forma de "Eu te devo."
Os fundos de investimento podem possuir ações ou títulos ou âmbos em seu nome.

Há outras maneiras de investir - por exemplo, fundos de investimento imobiliário, CDBs, mas você não precisa se concentrar neles se você está apenas começando - aderir a ações e títulos (e são os fundos que os garantem) é ótimo.

Eu, Jenifer, sugiro para quem está se iniciando no mundo dos investimentos, e para quem não tem grandes fortunas para investir, que se beneficie dos títulos públicos, do Tesouro Direto.


Não é por acaso que todo mundo tem falado em Tesouro Direto, lançado curso específicos de como investir no Tesouro Direto, e muito mais.

Isso se deve simplesmente ao fato de que, no atual momento da economia brasileira, este vem sendo um dos melhores meios de investir seu dinheiro. Há inúmeras vantagens e nunca se viu uma rentabilidade tão boa quanto agora.


Mas se você tem dívida - se é dívida de cartão de crédito, hipoteca ou empréstimos, seja qual tipo for - pode não fazer sentido para você fazer investimentos, absolutamente.




DEVO INVESTIR OU PAGAR AS DÍVIDAS?

Não precisa nem dizer que se você não está conseguindo pagar suas parcelas, das dívidas que você contratou, então você não deveria investir em absolutamente nada – não é o seu momento de fazer investimentos, ainda.


Eu escrevi um e-book somente sobre como quitar as dívidas e sair do vermelho, onde eu apresento algumas estratégias simples de praticar. Se você se quiser saber mais, siga o link abaixo.


 >>> Eu quero aprender como quitar as dívidas e sair do vermelho <<<  



Mas se você tem dinheiro extra que sobra a cada mês no seu salário ou qualquer fonte de renda que tenha, aí você tem algumas opções e cada uma pode ter um impacto positivo em suas finanças:



     1•) Use todo dinheiro extra para quitar as dívidas


Se você tem dívida com juros que são superiores a 10%, certamente será melhor usar todo saldo positivo pagar a dívida do que investir.

No mercado de ações você só teria rendimentos superiores aos 10% correndo riscos altos e sem nenhuma garantia desses rendimentos.

No Tesouro Direto você só teria tais rendimentos em títulos que não são pré-fixados, mesmo assim a longo prazo e sempre sem garantia de se obter os rendimentos desejados. >>> Portanto, use todo saldo positivo para ir amortizando suas parcelas, tente pagar 2 parcelas no mesmo mês, ou juntar por dois ou três meses para conseguir fazer isso, mas tenha sempre como meta ir quitando e amortizando o saldo devedor.



2.) Use todo o seu dinheiro extra para investir


Isto só faz sentido se as suas dívidas não estão lhe custando muito, em outras palavras, se a taxa de juros que você está pagando é baixa.

Se seus débitos estão custando juros inferiores a 5%, pode ser melhor investir (a longo prazo), todo dinheiro extra e com os lucros você quitar o seu saldo devedor.

Neste caso por exemplo, seus compromissos são de no máximo 5% e você pode fazer investimento a 11% de juros. Então iriam te sobrar 6% de lucro nesses investimentos, que seriam usados para pagar as dívidas de 5%.

Mas cuidado! Eu estou falando de investir o seu dinheiro EXTRA!!!
Ou seja, aquele que sobrou depois de já ter pago as parcelas normalmente, sem deixar nada sem pagar, entendeu?
Seria uma forma a mais de quitação das dívidas, de se livrar mais rapidamente delas.



3.) Use um pouco do seu dinheiro para investir e outro tanto para pagar as dívidas.


Benjamin Graham – um conhecido Professor nos Estados Unidos, nessa área financeira - sugeriu uma vez que os investidores devem manter não mais do que 75% do seu dinheiro de investimento em uma única classe de ativos (não colocar todos os ovos numa só cesta!)


Você pode aplicar esta mesma lógica ao decidir quanto do seu dinheiro extra deve ser usado para fazer investimentos.


Se você tratar a sua dívida a juros baixos, como uma aplicação, então, no mínimo, você pode usar 25% de sua renda extra para pagar esta dívida - o restante poderia ser investido.

Se investir tornou-se muito caro (lembre-se, das porcentagens do item anterior), então você pode usar 75% de sua renda extra para pagar dívidas e os restantes 25% para fazer os investimentos.


Em última análise, você deve sempre quitar em primeiro lugar as suas dívidas que têm os juros mais altos.

Essa é a dica de hoje aqui no blog...  Coloque em prática e sucesso!